quarta-feira, 20 de junho de 2012

Resistindo as Tentações (Tiago 4.7)

"Eu não pude evitar." O diabo me levou a fazer isso. "A tentação foi grande demais." "Oh Diabo sujo." Você já usou desculpas como estas para justificar decisões erradas ou comportamentos impróprios? Todos nós provavelmente já. Somos todos os dias bombardeados por tentações. Nos negócios, somos tentados a usar atalhos ou meios enganosos para atingir metas, exagerando a qualidade ou o valor de um produto, ou a capacidade de nossa empresa realizar os serviços que o cliente deseja. Alguns se rendem a tentação em sua busca por promoção. Também em nossa vida pessoal somos confrontados por várias tentações: expressar ira de modo improprio, abusar verbalmente ou fisicamente de outras pessoas, sendo infiel no casamento, comendo e bebendo demais, violando os limites de velocidade e assim vai. A Bíblia nos diz que até mesmo Jesus "como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hebreus 4.15). Ele não usou seus poderes para se livrar das tentações. Ser tentado é ser apresentada a oportunidade de pecar. Pecar é agir de acordo com a tentação, é escolher conscientemente não resistir à oportunidade. Alguém disse: "Se o pecado não fosse divertido, nós não iríamos querer pecar." Um dos escritores do Novo Testamento, na Bíblia, admitiu que ele lutasse com o pecado. “Porque tenho desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo." (Romanos 7.18-19). "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis suportar." (I Coríntios 10.13). A palavra tentação utilizada aqui nessa passagem, significa: tribulação, perseguição, teste, sofrimento, incitação ao pecado. As tentações de que Paulo está falando são "humanas", ou seja, são comuns ao nível do ser humano; está no contexto terrestre. São desafios para a nossa vida, para o nosso dia-a-dia. Ao ensinar que seus seguidores deveriam "dia-a-dia" tomar sua cruz (Lucas 9.23), Cristo fez da resistência ao diabo (Tiago 4.7) parte fundamental do Cristianismo. Biblicamente "tomamos a cruz" quando resolvemos dar fim ao pecado em nossa vida. Sem essa determinação básica, não há conversão completa. O Senhor Jesus frisou bem essa questão: "E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.27). Se a nossa intenção de confessar o nome de Cristo for genuína, devemos apartar-nos "da injustiça" (2 Timóteo 2.19). Não podemos desconhecer os expedientes do diabo. Douglas MacArthur disse certa vez: "Quanto mais soubermos acerca do inimigo, mais capacidades terão de vencê-lo. Da mesma forma, se quisermos resistir ao diabo, é essencial que saibamos como ele age (2 Coríntios 2.11). Os atos de Satanás traem suas táticas. Uma vez precavidos ficaremos prevenidos. Devemos confiar plenamente em Deus. Conforme análise de Tiago acerca do processo de tentação (Tiago1. 13-15), Satanás aproveitou os desejos de Jesus na tentativa de abalar a confiança Dele no Deus Pai. Ao propor que Jesus matasse a fome transformando as pedras em pão. O diabo ofereceu uma solução para uma necessidade aparentemente esquecida pelo Pai. Ao oferecer entregar os reinos do mundo em troca da adoração de Jesus, o diabo ofereceu um atalho por meio do qual Jesus poderia ter a coroa sem enfrentar a tortura da crucificação exigida pelo Pai. Assim, Satanás tentou explorar os desejos legítimos de Cristo, buscando levá-lo a cometer iniquidades, mas em todos os casos Cristo discerniu o engano. Embora as propostas do diabo soassem inócuas, benéficas e mesmo respaldadas nas Escrituras (como quando citou as Escrituras para convencer a Cristo a pular do Templo), elas na verdade não passava de ataques insidiosos a bondade e à credibilidade de Deus. "Quando o diabo se mostra mais nobre e razoável é aí que ele é mais perigoso" Doroty Sayers. Ter-se entregado às propostas de satanás teria sido um ato de iniquidade e descrença. Portanto, Cristo morreria de fome antes de abandonar a vontade de Deus. Ele não desculparia o pecado raciocinando que os fins justificam os meios. Ele não agiria presunçosamente. Também não engoliria ingenuamente uma proposta distorcida das Escrituras. "Antes Ele guardaria firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel" (Hebreus 10.23). Na tentação nós devemos nos segurar firme em nossa fé e confiar em Deus, pois esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. (I João 5.4)  

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