segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A CEIA MEMORIAL (Lucas 22:19 // Mateus. 26:26-29)

Memorial nos remete a pensar sobre nossa memória, como funciona a memoria e o que é memória? Definição de Memória: é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial). A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas ideias, ajudando a tomar decisões diárias. Segundo diversos estudiosos são à base do conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida. Guardamos muitas lembranças (memória) de fatos ocorridos na nossa infância, que ocorreram a mais de quarenta anos. Hoje eu quero estimular nossas memórias e focá-las no evento mais importante de todos os tempos, a morte de Jesus Cristo na cruz do calvário. Todos os que conhecem o Evangelho e os que já assistiram a um filme ou leram a respeito da morte de Jesus tem essa memória, sem necessidade de ter visto ou vivido no tempo em que os fatos aconteceram. Nós cristãos sabemos profundamente o significado e a necessidade daquele ato consumador praticado por Jesus, concordamos que não existia outra maneira da humanidade ser resgatada (salva), pois, se houvesse Deus teria escolhido outro meio mais suave. A morte de Jesus foi tão brutal e estúpida que nem satanás esperava o que aconteceu com Jesus e certamente ele também não esperava o resultado imenso deste sacrifício que culminou na sua derrota e na salvação da humanidade. Normalmente ninguém gosta de lembrar-se da morte de alguém, muito menos se lembrar da morte de uma pessoa amada e boa, a morte é tão terrível e cruel que nem queremos guardar na nossa memória, nós queremos lembrar-se da pessoa viva. Em relação a Jesus não podemos ter tal preconceito (o de lembrar-se da sua morte sempre), porque foi uma morte heroica e necessária, sem a qual toda a humanidade estaria eternamente separada do seu Criador. A santa ceia trata especificamente desse momento da história humana em que o Criador se sacrificou no lugar da criatura. O que Jesus fez na prática? (1-) Tomou o lugar que era nosso (condenação, eliminação). Para que haja perfeição eterna o próprio Deus mata, elimina, extermina a imperfeição, matar num conceito biológico requer a extinção da vida e vida está ligada diretamente ao sangue, o sangue representa a vida biológica animal. (2-) Pagou o preço da nossa culpa com seu sangue. Para que toda a humanidade não fosse condenada, Jesus assumiu a culpa da humanidade e foi punido por Deus e sentenciado à morte em lugar da humanidade (derramou o seu sangue). (3-) Desfez a velha aliança que era transitória. A velha aliança feita por Deus era para um tempo determinado (tinha prazo de validade), o prazo de validade era o aparecimento do Messias na terra, que ensinaria o homem a verdade e rasgaria o véu que separava Deus dos homens e compraria a humanidade para Deus. Jesus trouxe uma nova condição para a humanidade diante de Deus através da sua própria vida, através do seu sacrifício, Jesus nos adotou como filhos, com todos os direitos sobre sua herança. Deus deixou que o santo templo fosse destruído, não tem mais utilidade, o templo de Deus passou a ser o homem em Jesus e Jesus nos homens. (4-) Fez uma nova aliança Deus/homem. O pagamento foi o sangue de Jesus (a vida de Jesus), um sangue muito especial e precioso, por ser derramado de uma pessoa inocente, santo, sem culpa alguma, sem mácula, sem defeito algum. Em toda sua vida Jesus nunca cometeu nenhum tipo de pecado, nem contra Deus (leis // Jesus cumpriu a lei), nem contra os homens, muito pelo contrário, aos homens ensinou os caminhos da justiça, curou, consolou corações aflitos, ressuscitou muitos mortos, trouxe uma nova esperança e por fim uma nova aliança baseada no seu sangue. Tornou a todos os povos de Deus (filhos de Deus) já não são mais exclusividade do povo de Israel e descendentes de Abraão, em Cristo Jesus todos (os que creem) pode se dizer: somos filhos de Deus, temos a fé de Abraão. A ceia substitui a celebração da páscoa dos judeus, que era sombra da santa ceia. A Páscoa é a celebração (memória) da libertação milagrosa do povo judeu da escravidão do Egito por Faraó, a libertação foi realizada por Deus pai (YAVE), para nós Jeová. A Ceia é a celebração (memória) do sacrifício substitutivo de Jesus que proporcionou a salvação milagrosa da humanidade, salvação da escravidão e condenação eterna por conta do pecado induzido por Satanás a este mundo, salvação realizada pelo filho de Deus (Yeshua Meshiach ou Hamashia.), para nós Jesus o Cristo, O Messias de Deus. (A morte de Jesus não foi seu fim, sabemos que os condenados vão para o Hades (inferno) embora ninguém esteja no inferno eterno ainda), mas na antessala conhecida por Hades; Jesus ao morrer foi para o Hades, mas o Hades é lugar de culpados, e os seres infernais não conseguiram achar em Jesus nenhuma culpa para prendê-lo, então após caminhar três dias pregando no Hades livremente, Jesus foi até o trono de Satanás e tirou a chave da morte da sua mão e voltou ao seu corpo terreno (ressuscitou). CONCLUSÃO: Se acreditamos de coração que tudo isso é verdade, e procuramos obedecer a Deus em Jesus, então poderemos nos assentar a mesa e celebrar a santa ceia do Senhor com alegria e anunciar a sua morte até que Ele venha. Isso não pode ser esquecido jamais. Glória a Deus.

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